Tuesday, April 24, 2007

Parece tão fácil...mas raramente o fazemos!


Thursday, April 12, 2007

Morre lentamente...

Morre lentamente,
quem não viaja, quem não lê,
quem não ouve música,quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente,
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente,
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor,
ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente,
quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente,
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente,
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.

Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece,
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo
exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.

Pablo Neruda

Thursday, April 05, 2007

Mesquinhez

Hoje é daqueles dias em que me apetece escrever só porque sinto um aperto no coração...mas não sei o que dizer ao certo...

...hoje apercebi-me o quão dificil é fugir à mesquinhez das pessoas...




Tento não ligar a isso mas é mesmo difícil...entranha-se em mim uma vontade de chorar quando reparo que as pessoas que estão próximas de nós, o mundo, é tão cheio disso: mesquinhez!

Fico triste...

...acho que ainda não sei ver as pessoas como elas são, ver o mundo como ele é...ainda tou muito verde nesse aspecto e...não sei se tenho vontade, se quero...amadurecer!...

Tuesday, April 03, 2007

A Velhice pode guardar a beleza

Aos meus avós...que, apesar da velhice, guardam um manancial de beleza para mim...
"Ana Cintra conta que seu filho pequeno,com a curiosidade de quem ouviu uma nova palavra, mas ainda nao entendeu seu significado, perguntou-lhe:
"Mamãe, o que é velhice? "
Na fração de segundo antes da resposta,Ana fez uma verdadeira viagem ao passado.
Lembrou-se dos momentos de luta, das dificuldades, das decepções.
Sentiu todo o peso da idade e da responsabilidade em seus ombros.
Tornou a olhar para o filho, que, sorrindo, aguardava uma resposta.
"Olhe para o meu rosto, filho" , disse ela."Isto é a velhice".
E imaginou o garoto vendo as rugas e a tristeza em seus olhos.
Qual não foi sua surpresa quando, depois de alguns instantes, o menino respondeu:
"Mamãe! Como a velhice é bonita!"
(By Paulo Coelho)